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Quem é você quando tem liberdade?
Eu tenho pensado muito sobre como, quando viajo, acabo descobrindo novas versões de mim. Não versões que eu necessariamente aprove ou desaprove, mas versões que, na verdade, só se revelam porque eu sou exposta a novos contextos, novas possibilidades, novas referências. No meu dia a dia sou introspectiva, quando viajo sou super extrovertida e crio amizades facilmente. Isso me fez perceber que muitas coisas que eu acredito que fazem parte de quem eu sou, na verdade, só estão ali porque vivo em um ambiente que condiciona essas partes de mim. É muito fácil e cômodo me definir como X quando estou inserida em um cenário onde só posso ser X. Como saberia que sou extrovertida se não saísse de casa? Pois é.
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Acontecimentos da minha vida em Janeiro
Deixei de atualizar o blog por um tempo porque aconteceram muitas coisas e parar pra escrever não era uma prioridade pra mim kkkkk Além da rotina que já é naturalmente caótica, eu estava focada em realizar uma meta empacada, enquanto paralelamente me esforçava para tirar todas as minhas ideias criativas do papel. Aliás: primeiro, meu foco estava em tirar as ideias da cabeça, porque essa é a parte mais difícil. As vezes eu fico até cansada com o excesso de criatividade. Mas agora eu tenho um sistema de captação de ideias que tem funcionado super bem, então estou mais leve!
Mas, repassando os últimos acontecimentos de janeiro, o que eu tenho pra atualizar é:
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Coisas que aprendi tendo atos de serviço como minha forma de demonstrar amor
Hoje, a gente vive numa época onde o autoconhecimento está em alta. Temos acesso a informações que nos ajudam a dar nome a padrões e comportamentos que antes só sentíamos. Um exemplo disso são as linguagens do amor. Eu tenho lido bastante sobre elas e o quanto elas impactam todas as nossas relações — amorosas, familiares, de amizade, trabalho, tudo.
Mas quero falar diretamente com você, que, assim como eu, demonstra amor através de atos de serviço. Esse jeito de amar é uma das formas mais bonitas e genuínas de demonstrar carinho e cuidado. Mas, muitas vezes, ele pode ser confundido com “ser trouxa”, “se doar demais” ou “ser emocionado”. Eu também já me senti assim (e não tem muito tempo!).
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Cachoeiras e trilhas do Complexo do Catana em Acuruí – MG
Sempre me incomodou muito o fato de eu morar – e ter nascido – em Minas Gerais e não ter explorado o suficiente todas as cachoeiras incríveis e trilhas lindas que existem por aqui. Só tive a real dimensão do ouro que eu estava deixando de lado, quando alguns amigos de outros estados do Brasil se organizaram durante meses só para conseguir viajar e conhecer MG. Fizeram muitas pesquisas, economizaram dinheiro e se planejaram com antecedência “só” para conhecer lugares que eu tenho acesso à alguns minutos de casa. Quando me pediram indicação das minhas cachoeiras preferidas, me deu até vergonha, porque não consegui citar uma sequer. Foi aí que eu me toquei que moro no paraíso e não estava valorizando isso como deveria.
Pois bem, empenhada em começar a mudar essa história, fui pesquisar por alguma agência de turismo que pudesse oferecer o transporte e também me guiar nos passeios. Foi aí que conheci a Uai Ecoturismo, uma agência de Belo Horizonte super confiável que organiza os mais diversos passeios envolvendo cachoeiras, hiking, trekking, montanhismo e acampamentos. Foi assim que, em agosto de 2024, decidi embarcar em uma aventura com eles e conhecer o Complexo do Catana! Agora, vou contar pra vocês como foi essa experiência.